terça-feira, 25 de setembro de 2012
Voltei com a corda toda.
De repente me dei conta que o blog simplesmente parou no tempo há 10 meses.
Que vergonha!
Não há justificativa plausível para tanto descaso.
Mas enfim, sempre há tempo para retomar projetos deixados 'ensacolados'. O blog está empoeirado pelo abandono, mas nada que uma sacudida não resolva (eu acho).
Estou voltando com a corda toda para falar sobre o 'novo' tricô e 'crochê' cantado em verso e prosa em vários editoriais ou materias publicadas em páginas da web ou outros quetais.
De repente fazer tricõ ou crochê virou coisa modernosa, 'slow fashion' e sei lá mais o que 'chique' porque esta na moda dar nome 'ingreis' aos bois, ou às artes com duas agulhas.
Me espanta o pouco caso ou descaso que estas matérias fazem das avós que tricotam ou crochetam desde antes de seus cabelos embranquecerem. Envelhecer faz parte da vida e não tem como pular esta etapa na linha do tempo de cada um.
Gentem! Tricô e crochê é coisa de vó, sim e também.
Há raras exceções gente jovem e bonitinha apredeu seus primeiros pontos com as avós e tias.
Qual é o problema com o tricô da avó? Qual é problema de não ser jovem e adorar tricotar? O que é novo hoje, em breve será passado e também 'velho'.
Será que de repente todo mundo acha que só os jovens sabem usar suas agulhas e fios e que só eles tem talento? Tadinha da Elisabeth Zimmerman e da Barbara G. Walker. Essas duas 'vós' não sabiam nem sabem nada de tricô....
Às vezes fico com a impressão que querem reinventar a roda....
E o que falar dos 'importados' para a linguagem da moda.
Qualquer coisa de malha, inclusive camiseta de algodão hoje virou 'tricô', já que importaram a palavra do inglês 'knitting' ou 'knitwear'. Ai que 'meda'!
Sou do tempo que tricô era tecido à mão ou a máquina e nada tinha a ver com tecido de malharia circular, também conhecido como 'pano' para camiseta.
Não sou avó porque a vida não me permitiu tal feito extraordinário, mas mer orgulho muito de ter aprendido a tricotar a quase meio século atrás e sem nenhum deslumbramento ou ilusão de que o tricô iria mudar o mundo. Tricotar para mim sempre foi uma coisa legal. Simples assim.
Então vamos combinar: tricô é coisa de vó sim, e com muito orgulho!
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16 comentários:
Grace, todas que são avós ou tia-avós como eu tricotam há muito tempo!
Eu era jovem quando entrei nessa dança, exatamente como as "slow knitting" de hoje. kkkkk
Bjos,Bel
Que felicidade!!!
que bom que vc voltou a postar.
Logo, teremos, novidades, dicas e muita informação valiosa!!!!
Obaaaaaaaaaaaaa!!!
Kisses
Véra
Grace
que bom que voltou, tricô pra mim é pra todo mundo fazer e pra vó tb, tricoto desde menina e hj sou vó tricoteira, e continuo tricotando, espero que por muito tempo ainda,
bjs yone
Ah adorei!
Que bom ter você de volta!
Sim, sou tricoteira e meu tricô é da vovó, ou do vovô! Eu gosto é do Tricô...povo chato que gosta de rotular as coisas...concordo plenamente contigo Milady! ah sim, que FENIX hein menina! Lindo demais! Beijos! Sandrinha-Brasília
Tô feliz!
Muito bem-vinda Milady!
De volta o tricot puro, simples e de qualidade.
Aprendi tricô com a avó do meu filho, aos 17, são anos de muitos pontinhos aliados ao surgimento dos meus cabelos brancos, tenho tido muito prazer com esta técnica milenar.
Tricotar é para todo mundo: criança, moça, velho, homem, mulher... tem tricot pra todo mundo... é só querer.
"Bora" tricotar!
ó que bom que vc voltou hein? tava achando que tinha abandonado o nosso ofício! hehehe bjs
Boa Volta!
Hoje eu sou avó, mas aprendi tricô com uns 7 anos, eu frequentava uma casa espírita onde se tricotavam sapatinhos de bebê enquanto se esperava o passe. As agulhas e fios ficavam a disposição para quem quisesse e qdo vc ia embora, devolvia do jeito que deu, nem sempre a gente concluía, mas sempre tinha outras mãos que davam continuidade.
Minha avó me ensinou a bordar ponto cruz, ela não sabia fazer nem tricô e nem crochê. Aprendi pq tive interesse e pq sempre gostei de mexer com as mãos.
É uma pena tudo isso, é uma pena o esnobismo de certas pessoas que se acham mais que outras.
Acho tão legal poder assistir uma video aula, seja em que lingua for e poder aprender através da linguagem universal...o olhar.
Quanto ao "estrangerismo", terrível!
Mas acredito que é por pouco tempo, com nossos congressos acontecendo por aqui em breve teremos igualdade com as gringas.
Beijinhos
Querida Milady,
que ótimo que vc voltou a postar... senti sua falta.
adorei sua mensagem, sabes bem que admiro seu tricô tão modernamente tradicional.
bjs,
Lilika.
PS - adorei o seu Lilae. Já dei o meu primeiro para uma amiga muito especial e estou executando o meu segundo.
Adorei vc ter voltado,e vou aguardar suas novidades,concordo quando vc diz que querem reinventar a roda,bjs
óóóó você voltou!!!
Com a corda toda?? Vai tricotar/crochetar a corda também?? \o/
Feliz pela sua volta!
Beijaummmmmm
Oi Milady,
pelo que me toca, obrigadaíssima! Como você, faço tricô desde os 13 e fazia para meus filhotes porque as blusas de lã eram caríssimas! Por economia aprendi outros pontos que certamente esquentaram meus gatinhos! Hoje o tricô enfeita os netos pra eu não perder o jeito.
Beijão,
Lu
Ufa! Já era tempo né?
Fico feliz porque vem coisa linda por aí.
Beijoca Nilda
http://meucantin5.blogspot.com.br/
Que saudades !!!!
Márcia Lima / RJ
Olá, Milady.
Eu faço crochê desde os 8 e tricô desde os 10 e sempre fui chamada de vovó (especialmente na escola), mas nunca me importei.
Fico feliz que tenha voltado a postar, pois sempre li seu blog e usei-o como fonte de consulta.
Gostaria de saber se vc vai voltar à loja tb.
Abraços.
Carolina Salles
Querida Grace, perdoe-me a falta do link para o seu lindo trabalho (a base do Lilae)! Não costumo fazer isso, e só vi agora o seu post! Estou corrigindo, dando os créditos a vc! Parabéns pelos seus lindos trabalhos e obrigada por ensinar magistralmente!
Beijinhosssssssssssss
Oi adorei o post pois sou adepta do trico, aprendi com minha mãe e estou agora tentando me aprimorar com minha tia, é uma delicia e muito bom para a cabeça.
Blogueira a pouco tempo, é um prazer estar aqui. Beijo
Silvia
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