segunda-feira, 30 de junho de 2008

Um chapéu básico e democrático

O fio é você quem escolhe.
A receita tá na mão e também nas receitas de Milady.
Bom tricô!


Chapéu em tricô com aba em crochê

Tamanho P (56 a 58cm de circunferência da cabeça)

Pontos empregados:

Ponto 1com a ag. 2.0: barra 1 x 1

Ponto 2 com a ag. 3.5: ponto meia

Ponto de crochê: ponto baixo e meio ponto

Execução:

Montar, 98 p e trabalhar 14 cm. No ponto 1.

Na volta seguinte fazer sempre 2Pj em M e fazer 2cm no ponto 2.

Na volta seguinte novamente 2Pj em meia e fazer 2cm no ponto 2. Passar um fio pelos pontos restantes e puxar.

ABA:

Em cada ponto da borda inferior fazer 1 pt. baixo

Trabalhar 9 voltas aumentando na 2a.colta 8 P, na 3a. Volta 12 P, na 5a. Volta 8p, na 8a. Volta 12 P (138P)

Por ultimo fazer uma carreira de MP (meio ponto)



domingo, 22 de junho de 2008

Milady e seus chapéu, boinas e afins

Já que o frio parece ter vindo para ficar entre nós por algumas semanas ou quem sabe até um pouco mais (ai que delícia!) é hora de aproveitar para desfilar por aí um acessório que acho simplesmente o máximo da elegância: o chapéu!
Não estou falando de gorro não, estou falando de c h a p é u! E também boinas.
Desde que me entendo por gente sempre fui fã de chapéus. Meus preferidos são os com abas estruturadas, não muito grandes pois meu rosto é pequeno. E boinas, muitas boinas: feltradas, não feltradas, não importa. Gorro só uso se não tiver nada mais feminino ou elegante por perto. Me sinto meio fora do meu tempo usando gorros....
Uma das coisas que simplesmente adoro é visitar chapelarias quando viajo à Inglaterra. Nem vou falar de lojas chiquérrimas da Oxford Street pois meu bolso brasileiro não me permite tamanha ousadia. Mas na cidade de Oxford, mais precisamente no Oxford Covered Market descobri uma chapelaria minúscula com todo tipo de chapéu, desde os mais peruescos e emplumados até os mais up to date usáveis em qualquer ocasião.
Uma verdadeira delícia experimentar todos, dar muitas risadas fazendo caras e bocas e lógico comprar algo compatível com o rosto e com o bolso...
Aqui no Brasil usar chapéus parece algo meu estranho para os padrões da moda. A exceção de uma ou outra senhora que os usam no verão, é raro ver alguém desfilando este acessório por aí. Chapéu por aqui é coisa prá usar em casamento ou na praia ...
O que se vê mesmo por aqui são os horrendos bonés ou gorros de qualidade discutível e de gosto totalmente duvidoso comprados nas bancas dos camelôs.
Então vamos combinar: Se você tem mais de 20 anos, por favor esqueça os bonés ou gorros tipo rapper ou funkeiro.
Se o frio está de congelar o cérebro, use uma echarpe para proteger os cabelos e ao mesmo tempo emoldurar o rosto.
Afinal, não me lembro jamais ter visto Grace Kelly ou Jacqueline Kennedy usando bonés ou gorro com bordado com o símbolo do 'hang loose'.
Para quem curte a moda dos chapéus que apareceu com tudo nesta estação nas vitrines fashion do Brasil, em São Paulo existe uma rua no centro velho (Rua do Seminário) onde se pode comprar chapéus masculinos e femininos de boa qualidade e a preços pagáveis.
Na rua das Noivas ou melhor, Rua São Caetano, além dos modelos tradicionais para festas é possível se encontrar peças para o dia a dia, em feltro e outros materiais, próprios para o inverno.
Mas deixando de lado os chapéus 'industrializados', que tal inovar neste inverno e se aventurar a tecer e usar um chapéu ou boina feltrados.
Se você gostou da idéia, as receitas estão nos arquivos das Receitas de Milady.
E dentro de alguns dias voces encontrarão mais algumas receitinhas nas páginas do Blog de Milady da revista Manequim

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pesquisas e respostas.



Resultado de pesquisa de opinião é uma coisa que sempre me faz pensar sobre o que passa pela cabeça de quem se propõe a respondê-la. Nos últimos meses foram propostas 2 pesquisas neste espaço, direcionadas aos consumidores de fios para as artes com agulhas e outras artes que utilizam fios em geral.
Os resultados até certo ponto não representaram uma grande surpresa para mim , mas...
No caso da pesquisa sobre o que era observado quando da compra de um fio , mais da metade daqueles que responderam à questão, disseram que compravam este ou aquele fio por sua aparência, textura, côr. Surprendentemente a questão financeira foi a menos votada.
Conclusão: os consumidores se deixam levar pela visão e tato. O bolso é esquecido quando se pensa em dedicar um tempo para se criar algo especial.
Na segunda pesquisa que terminou ontem, fiquei realmente intrigada com as respostas. O questionamento sobre o comportamento do consumidor diante da falta de controle de qualidade foi uma surpresa.
Pouco menos da metade dos consumidores não reclama prá ninguém se o produto não têm qualidade, mas jura que não compra mais o fio.
Menos de 20% reclama aos fabricantes e o restante, ou não reclama e acha que defeitos acontecem, ou reclamam à loja onde adquiriram o produto.
Não cabe a mim contestar a opinião soberana de cada um, mas vale uma observação, na verdade, um lembrete.
Se compramos um bem durável como um eletro-eletrônico , o mesmo tem um certificado de garantia. Caso apresente defeito, deve ser reparado ou trocado.
Se compramos um gênero alimentício que está estragado ou não serve ao fim a que se destina, o fabricante, quando informado da não conformidade, troca o produto imediatamente pois zela pelo por sua imagem pública e uma propaganda negativa pode destruir a relação de confiança fabricante-consumidor construída durante anos.
Se pensarmos no valor dos fios que compramos para as nossas tramas, dependendo o produto que se compra, o mesmo pode custar mais que um ferro elétrico, um liquidificador ou uma boa quantidade de alimentos.
Então porque não sermos ressarcidos do nosso prejuízo? Só porque os insumos para tricô, crochê, trabalhos com tear e outras artes não comprometem a vida de ninguém?
Muitos artesãos e arteiros têm em seus trabalhos a sua fonte de renda. Se o trabalho apresentar imperfeições por má qualidade do material utilizado perde seu valor e consequentemente representa um prejuízo para quem vende.
Uma atitude de respeito com o consumidor é o que se espera de quem fabrica ou distribui determinado produto.
Então pessoal, reclamar é um direito. Deixar os defeitos passarem em brancas nuvens, permite aos fabricantes e/ou ditribuidores-importadores manterem sua postura indiferente ao trabalho e dinheiro do consumidor, pouco se importando em melhorar a qualidade do que vendem.